Coimbra em Blues está de volta

08 novembro, 2018≈ 4 mins de leitura

Está de volta a Coimbra um dos mais carismáticos géneros musicais. Coimbra em Blues, marca do Teatro Académico de Gil Vicente, contando inicialmente com direção artística de Paulo Furtado, regressa em duas noites de festival – 15 e 16 de novembro – com artistas de renome internacional capazes de refletir o panorama artístico atual. Falamos de Julian Burdock & Danny del Toro (GB/ES), Budda Power Blues & Maria João (PT), Gwyn Ashton (AUS) e Shanna Waterstown (EUA).

A edição 2018 do Festival Internacional de Blues de Coimbra – cuja criação remonta a 2003, com organização conjunta entre o TAGV e a Câmara Municipal de Coimbra e, posteriormente, coorganizado com a Direção Regional de Cultura do Centro – apresenta um variado leque de músicos dos quatro cantos do mundo, desde os Estados Unidos da América à Austrália, passando pela Grã-Bretanha e Portugal, afirmando Coimbra no panorama cultural nacional e internacional, desta feita, com uma nova e variada geração de Bluesmen que perpassa diversos subgéneros.

Na primeira noite (15 de novembro) sobem ao palco do TAGV, às 22h00, Julian Burdock & Danny del Toro (GB/ES) + Budda Power Blues & Maria João (PT). A dupla anglo-espanhola, nomeada 10 vezes para os British Blues Awards e vencedora do Blues & Soul Show Award for Innovation 2016 e do New Brunswick Battle of the Blues 2011, é detentora de um registo musical diversificado, repleto de influências e estilos, desde o Bottleneck Blues ao Funk, incluindo algumas composições originais. Já a parceria portuguesa resulta numa fusão entre o Blues e o Jazz, contando com aquela que é considerada a melhor banda nacional de Blues e com a diva do Jazz, na apresentação do insólito disco “The Blues Experience”.

A noite seguinte (16 de novembro, às 22h00) assenta, por sua vez, numa experiência intercontinental com Gwyn Ashton (AUS) e Shanna Waterstown (EUA). O primeiro, considerado como “um verdadeiro Blues Player” por Johnny Winter e descrito como “o rei do Feel” por Robert Plant, foi convidado a partilhar o palco por artistas como Hubert Sumlin e Mick Fleetwood, abriu, nomeadamente, para B. B. King, Buddy Guy e Mick Taylor e contou com a participação de Don Airey, dos Deep Purple, em dois dos seus álbuns, que classificou Ashton como “um dos grandes heróis não-cantados”. Atualmente, encontra-se numa tour mundial com o seu disco a solo, “Elektro”. A norte-americana, por seu lado, uma das mais jovens e inspiradas mulheres do Blues desta década, é tida musicalmente como uma verdadeira “Blueswoman”. Sulista, cresceu a cantar Gospel numa pequena Igreja Batista, registo que juntamente com Motown e Country influenciaram profundamente a sua voz. Abriu igualmente para Buddy Guy e outros nomes sonantes como James Brown e Louisiana Red.

Os bilhetes estão disponíveis em tagv.bol.pt ou na Bilheteira do Teatro Académico de Gil Vicente. O preço dos bilhetes varia entre os 20 euros (p/dia) e os 30 euros (2 dias).

 

TAGV
Partilhe