FCTUC dá as boas-vindas a onze professores catedráticos

Os onze docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) tomaram posse como professores catedráticos a 23 de julho. A cerimónia, que contou com a presença em força de elementos da comunidade universitária, decorreu na Sala do Senado, na presença do Reitor da UC, Amílcar Falcão. É o “retomar destas cerimónias”, após uma altura em que não eram possíveis, onde “o denominador comum é a vontade de continuar a fazer mais e melhor” afirmou o responsável.

“Aqui em Coimbra fazemos do melhor e não devemos ter problema em comparar-nos com os melhores”, afirmou Luís Godinho. Foi com empenho e confiança no futuro que o docente tomou posse para o cargo mais alto da carreira docente universitária. Orlando Neves de Oliveira destacou “a honra e o privilégio” de assumir o cargo de professor catedrático da UC. Também Pedro Neto, destacando o papel de “funcionários, docentes e estudantes”, sublinhou que o “cargo não é uma coisa isolada”, garantindo que vai continuar a “trabalhar para ter mais impacto para formar alunos melhores e mais preparados para a sociedade civil”.

A Matemática, enquanto “área em plena revolução” vai ser reforçada por Stéphane Clain que garantiu também “melhorar o desempenho da UC”. Após mais de 40 anos na área de Engenharia Mecânica, José Domingos da Costa agradeceu “todos os recursos materiais e humanos” que lhe foram confiados e garantiu “disponibilidade” como “compromisso para o futuro”.

Com a “crença de que o ensino e a investigação são indissociáveis”, Sandra Fernandes de Carvalho tomou também posse como professora catedrática. A docente destacou a “importância de fortalecer a relação entre a Universidade e a sociedade, com projetos que geram impacto positivo e transformem vidas”. João Carlos Carvalho classificou a Universidade de Coimbra como “foral de conhecimento”. “Ser catedrático aqui não é apenas um título, é uma missão”, afirmou o docente que renovou o “compromisso com a excelência académica”.

Durante a sessão, Rui Godinho Ribeiro lançou o alerta sobre a situação de “milhares de doutorados precários”, algo que apelidou de “tragédia nacional”. Paulo de Carvalho, para além de agradecimentos, deixou também algumas notas. Após algumas décadas de trabalho na UC, encontra hoje “uma universidade dinâmica e capaz de responder ás exigências do momento”, mas acredita que é necessário “colaboração e esforço de todos”. Há uma “responsabilidade de crescer e ajudar a crescer”, garante.

Para Goreti Sales, as palavras a reter são “esperança e fé”. “Não somos uma ilha e não fazemos isto sozinhos”, defende. “Temos de ter humildade e capacidade de trabalho”, acrescenta a docente, que vê os desafios do futuro de forma positiva. Também Altino Loureiro, após quase 45 anos a desenvolver atividade na UC, tem “uma perspetiva de que a Universidade evoluiu extraordinariamente”.

Admitindo que “a retenção de talento é um problema sério”, o Reitor da UC acredita que a Universidade faz “o melhor”. “Estamos a fazer o nosso caminho, e ter mais professores catedráticos faz parte desse caminho”.