Uma sala. Dois apaixonados. Um sentimento. “Arqueologia de um Amor Contemporâneo” traz para o palco a história real dos seus intérpretes e a poesia que os acompanha.
“Tanto eu, Maria Giulia, quanto Gonçalo Antunes somos leitores vorazes de poesia. Nossas primeiras palavras um para o outro, em um evento público, foram versos”, começa por explicar a diretora artística da Associação FALA Orgânica.
Por isso, decidiram levar para o palco uma reflexão sobre o amor e a linguagem. “A ideia do espetáculo é questionar se existe um Amor único: todos os poetas sentem o mesmo amor que nós?”, interroga Maria Giulia Pinheiro.
Para a associação, o espetáculo é uma partilha da “beleza dos poemas que estamos a trabalhar”, até porque a “palavra escrita conserva em si uma potência” que precisa de um espaço para ser transmitida.
O espetáculo de poesia “Arqueologia de um Amor Contemporâneo” pode ser visto e ouvido na Casa da Esquina, a 22 de maio, às 19h00. A associação regressa ao Mimesis e ao mesmo local do ano passado. Tudo porque “gostámos muito da experiência tanto de participação no Ciclo de Teatro e Artes Performativas - Mimesis, quanto da convivência na Casa da Esquina, um espaço democrático e aberto à troca artística”, resume Maria Giulia Pinheiro.
Saiba mais sobre a 6.ª edição do Ciclo de Teatro e Artes Performativas – Mimesis da Universidade de Coimbra aqui.
Poesia Spoken Word | Arqueologia de um amor contemporâneo
Organização: Associação FALA Orgânica
Local: Casa da Esquina
Todos os poetas sentem o mesmo amor que eu? 20 poemas de amor escritos ao longo dos últimos 5 séculos são lidos em performance poética que une música e teatro para perguntar: o que há de universal no Amor? A narrativa utiliza a poesia de 18 poetas para construir uma história de amor concreta, contemporânea e real, a dos performers que criam o espetáculo, Maria Giulia Pinheiro e Gonçalo Antunes. Com encenação de Lucas França e Maria Giulia Pinheiro.
Para todos os públicos